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1.
Rev. saúde pública ; 41(6): 1023-1031, dez. 2007. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-470538

RESUMO

OBJETIVO: Analisar os modelos explicativos ecológicos para a taxa de mortalidade infantil no Ceará, em dois períodos distintos. MÉTODOS: Estudo ecológico transversal de dois anos censitários, 1991 e 2000, a partir de informações desagregadas por municípios do Ceará. Foram utilizadas as estimativas da taxa de mortalidade infantil do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas. Para os demais indicadores foram utilizadas diferentes fontes do Sistema de Informação de Saúde. Os principais fatores de risco foram encontrados empregando-se regressão linear múltipla. RESULTADOS: Para 1991, as variáveis preditoras da mortalidade infantil (R2=0,3575) nos municípios foram: proporção de residências pequenas (beta=0,0043; ro=0,010), de pessoas que vivem em domicílios com água encanada (beta=-0,0029; ro=0,024), de crianças de dez a 14 anos que trabalham (beta=0,0049; ro=0,017), de alfabetizados (beta=-0,0062; ro=0,031), taxa de urbanização (beta=0,0032; ro=0,004), taxa de fecundidade total (beta=0,0351; ro=0,024), chefes de família com renda mensal menor que meio salário mínimo (beta=0,0056; ro=0,000). Em 2000, os possíveis determinantes (R2=0,3236) foram: proporção de crianças menores de dois anos desnutridas (beta=0,0064; ro=0,024), de imóveis com esgotamento sanitário adequado (beta=-0,0024; ro=0,010), de despesa com recursos humanos da saúde em relação à despesa total em saúde (beta=-0,0024; ro=0,027), de valor da produção vegetal em relação ao total do estado (beta=-0,1090; ro=0,001), de mulheres alfabetizadas (beta=-0,0068; ro=0,044), intensidade da pobreza (beta=0,0065; ro=0,002) e índice de envelhecimento (beta=-0,0100; ro=0,006). CONCLUSÕES: Embora as variáveis não tenham sido exatamente as mesmas para os anos, percebeu-se tendência de mudança dos determinantes da mortalidade infantil, excetuando-se os indicadores de educação, renda e saneamento. A queda generalizada da fecundidade resultou na perda de seu poder descriminante, sendo substituída...


OBJECTIVE: To assess ecological models to describe infant mortality rate in Ceara (Northeastern Brazil) in two different periods of time. METHODS: This was a cross-sectional ecologic study of two years, 1991 and 2000, using non-matching information per municipalities. Estimates on the infant mortality rate of the Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Institute of Applied Economic Research) have been used. For the remaining indicators different sources of the System of Health Information were used. The main risk factors were assessed using multiple linear regression. RESULTS: In 1991, the variables that predicted infant mortality rate (R2=0.3575) were: small houses (beta=0.0043; rho=0.010), proportion of inhabitants with tap water in the household (beta=-0.0029; rho=0.024), urbanization rate (beta=0.0032; rho=0.004), fecundity rate (beta=0.0351; rho=0.024), the proportion of children working at 10-14 years (beta=0.0049; rho=0.017), proportion of families with income < ½ minimum wage (beta=0.0056; rho=0.000), that can read and write (beta=-0.0062; rho=0.031). In the year 2000, the following possible determinants were identified (R2=0.3236): the proportion of children <2 years of age with malnutrition (beta=0.0064; rho=0.024), proportion of households with adequate sanitation (beta=-0.0024; rho=0.010), proportion of women who could read and write (beta=-0.0068; rho=0.044), expenses on health human resources regarding total health expenses (beta=-0.0024; rho=0.027), proportion of the value of the vegetal production in relation to the total of the state (beta=-0.1090; rho=0.001), intensity of poverty (beta=0.0065; rho=0.002), and ageing index (beta=-0.0100; rho=0.006). CONCLUSIONS: Although the variables have not been exactly the same for the evaluated period, determiners of infant mortality have been changing, except for indicators of education, income and sanitation. The overall decrease in fecundity led to a reduction in...


Assuntos
Criança , Humanos , Modelos Lineares , Mortalidade Infantil , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Risco
2.
Cad. saúde pública ; 23(5): 1173-1185, maio 2007. mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-449119

RESUMO

A distribuição geográfica dos agravos à saúde e sua relação com potenciais fatores de risco vêm abrindo um vasto campo para a investigação epidemiológica. O presente estudo visa a identificar padrões de distribuição espacial dos componentes neonatal (TMIN) e pós-neonatal (TMIP) da taxa de mortalidade infantil (TMI) dos municípios do Ceará, Brasil, e discute os principais fatores sócio-econômicos, demográficos e de atenção à saúde que contribuíram para dependência espacial destes componentes. Trata-se de um estudo ecológico transversal, utilizando regressão linear múltipla, cuja análise espacial desses componentes foi obtida através do índice de Moran. Conclui-se que as condições de assistência à gravidez, ao parto e ao recém-nascido somadas a uma melhor distribuição de renda são decisivas para a sobrevivência no primeiro mês de vida, enquanto que a má alimentação, imunização, saneamento, educação e situação econômica são possíveis determinantes da mortalidade pós-neonatal. Reconhece-se a importância que as ações de atenção seletiva à saúde exercem para o declínio da TMI. No entanto, mudanças estruturais e intersetoriais são as que irão gerar a sustentabilidade necessária para levar esse indicador ao nível dos países desenvolvidos.


The geographic distribution of health problems and its relationship to potential risk factors has opened a vast field for epidemiological research. The present study aims to identify spatial distribution patterns for the neonatal and post-neonatal components of the infant mortality rate (IMR) in Ceará State, Brazil, and discuss the main socioeconomic, demographic, and healthcare factors contributing to the spatial dependence of these components. This cross-sectional ecological study uses multiple linear regression, in which spatial analysis of the components was obtained through the Moran index. Prenatal, childbirth, and neonatal care as well as improved income distribution are decisive for survival in the first month of life, while other factors related to nutrition, immunization, sanitation, education, and economic status are possible determinants of post-neonatal mortality. Selective healthcare measures are known to play a decisive role in decreasing the IMR. However, structural and inter-sector changes generate the sustainability needed to maintain this indicator on the same level as in developed countries.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Mortalidade Infantil , Características de Residência , Condições Sociais , Brasil/epidemiologia , Demografia , Sistemas de Informação Geográfica , Modelos Lineares , Análise de Regressão , Fatores Socioeconômicos
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